Vou falar agora sobre as
obras de “ A vida de Pi”.
Nesse filme onde, na minha humilde opinião, a magia tecnológica do cinema chegou à um nível nunca antes visto,( Não vou me ater a detalhes técnicos, até por que essa não é minha especialidade, assistam o filme.) me envolveu de tal maneira que eu me esqueci que o que eu estava vendo não era “real”. Um roteiro que incrivelmente me deixou atado do começo ao fim num bote salva vidas de 8 metros de comprimento por 2,5 de largura e 1,5 de profundidade.Algum tempo depois descobri que o filme foi baseado no livro homônimo escrito por Yann Martel. No entanto foi no dia 16/02, um sábado sem amigos, que comprei o livro, li algumas paginas desinteressado, pois a memória do filme ainda estava fresca em minha mente, foi só no dia seguinte que realmente o li, confesso que não foi uma leitura muito demorada, eu o acabei no mesmo dia, e também devo acrescentar que não é tipo de literatura que eu estou acostumado, quem me conhece sabe, mas mesmo assim foi fascinante. Ah, sim... E caso estejam se perguntando. Sim o filme é uma ótima adaptação do livro, para aqueles como eu que acham imprescindível que exista fidelidade entre as obras, garanto que ficarão satisfeitos com o resultado.
O livro trata desde assuntos reacionários como religião, o personagem Pi tem três! A outros nem tanto assim, como a liberdade dos animais no zoológico, ambos abordados de maneira fantástica!
Confesso que é difícil descrever o livro e o filme, talvez a palavra que melhor se encaixa é “fluido” é um livro que passou facilmente por mim, mas mesmo assim me encheu de perguntas. O personagem passa por situações tão difíceis e inusitadas que mesmo eu que lia o livro, duvidei que fossem possíveis, pelo menos até a ultima linha da ultima página onde o autor deixa clara a verdade por trás dessa aventura. Confuso? Eu também fiquei...Para falar a verdade não quero falar muito, até para não estragar a surpresa, o que posso realmente dizer é que espero que vocês se divirtam, temam, chorem com Pi e Richard Parker, tanto quanto eu e recomendo tanto o livro quanto o filme pois ambos trouxeram lagrimas aos meus olhos e agora fazem parte da minha humilde coleção.
Viktor Danko
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